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"Deus escreve com uma pena que nunca borra, fala com uma lingua que nunca erra, age com uma mão que nunca falha." C. H. Spurgeon

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Cuidados com as plantas - Begônia e kalanchoe

Recentemente, eu e a minha colega de trabalho, ganhamos cada uma um vaso de flor, eu ganhei um vaso de begônias e a Micheli ganhou um vaso de kalanchoe. Quais cuidados devemos ter com estas flores tão delicadas e tão lindas...veremos!!
Cuidados com a begônia




 
As Begônias para vasos são muito delicadas, plantas tropicais, preferem clima quente (entre 20º e 28º) e não gostam de ventos. As Begônias semperflorens de canteiros preferem um clima mais ameno e não toleram bem as chuvas de verão, pois “melam”.
Para plantar a Begônia é necessário que o local seja bem drenado. Prepare uma mistura de 1/3 de areia, 1/3 de terra comum e 1/3 de húmus e pode-se acrescentar também um pouco de esterco de curral.
Se estiver plantada em vaso, atente para transferir para um vaso maior sempre que a planta crescer muito ou dividi-la em vários vasos (nos pequenos suas raízes vão se entrelaçando umas nas outras bloqueando a passagem de água e nutrientes).
Uma hora antes de transplantar regue o vaso para compactar a terra e não prejudicar o torrão.
Semanalmente retire folhas e galhos secos e uma vez por ano, na primavera faça uma poda drástica para incentivar a brotação de novos ramos. Corte sempre acima de uma folha e na diagonal.

Recomendações ao comprar um vaso de begônia:
1. Adquira plantas com alguns dos botões florais ainda fechas;

2.
Mantenha a planta em ambiente com temperatura entre 20°C e 30°C e com boa luminosidade (luz indireta);

3.
Regue a cada 4 dias para que a terra se mantenha sempre úmida (não use água muito fria). Não deixe a água no pratinho e não molhe flores e folhas;

4.
Adube conforme as instruções contidas na embalagem do adubo.

Cuidados com a kalanchoe

Planta suculenta, de folhas com margens rendadas. O calanchoê tem um significado especial, considerada a flor-da-fortuna e da felicidade é muito presenteada entre amigos e parentes. Suas flores podem ser simples ou dobradas de muitas cores diferentes, com grande durabilidade. As variedades de flores dobradas são chamadas de Calandivas ou Kalandivas.

Plantadas em vasos têm sua beleza exaltada, porém podem ser plantadas no jardim formando maciços e bordaduras, acrescentando um colorido original. Apesar de perene, deve ser tratada como anual por perder a beleza, salvo em algumas variedades.
Devem ser cultivadas a pleno sol ou meia sombra, em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, bem drenável, com regas regulares. Em regiões de verão muito quente, é interessante proteger o calanchoê do sol forte entre às 11 e às 14 horas. Tolerante ao frio. Multiplica-se facilmente por estaquia e alporquia.


Fontes: http://www.jardineiro.net/plantas/begonia-begonia-elatior.html

http://jardinagemdakeka.blogspot.com.br/2009/01/cuidados-com-kalanchoe.html

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Flor de maio - Cultivo

Características

Também conhecida como Cacto do Natal, Cacto da Pascoa, Flor de Seda ou Schlumbergera truncata, essa suculenta brasileira se caracteriza por ser uma epífita da família dos cactos (porém sem espinhos) que apresenta lindas flores que aparecem próximo à época de virada de ano.

Cultivo

Onde e Como Plantar

As epífitas são plantas que crescem sobre outras sem parasitá-las. O local ideal para você criar sua Flor de Maio é apoiada sobre outra árvore ou pedra de forma a receber uma boa iluminação, porém ficar protegida do sol a pino que pode fazer com que suas flores fiquem menos vistosas.


Outra forma mais prática de plantá-la é utilizando vasos com substrato próprio para epífitas, geralmente xaxim misto com terra vegetal, húmus e areia grossa.

Como Cuidar

Devemos irrigar a planta de forma a nunca deixar que ela se resseque muito, geralmente epífitas acumulam água no emaranhado de suas raízes, observe bem para ver quando estiverem ficando secos. Podemos também adicionar antes do início do outono adubo NPK rico em fósforo que estimula uma melhor floração, isso pode ser feito nas plantas que estiverem plantadas sobre outras através de fertilizantes borrifáveis.

Para fazer mudas da Flor-de-maio a partir da semente é bastante fácil, pegue a cápsula que aparece na extremidade do caule de uma planta adulta (veja na 2ª foto) ao abrir irá verificar espécie de uma geléia com inúmeras sementinhas. Pegue um vasinho pequeno, um pedaço de xaxim e espalhe esta gosma com as sementinhas nele. Mantenha sempre o xaxim úmido, uma dica é cortar uma garrafa pet transparente e encaixar na boca deste vaso para formar uma estufa. Logo irão aparecer as mudinhas da flor-de-maio, espere elas crescerem o suficiente e faça então o transplante para vasos individuais Uma das maneiras mais fácil de fazer mudas da flor-de-maio é pegar um gomo do caule (veja a plantinha da foto tem 5 gomos) e enfiar cuidadosamente no substrato do vasinho, agora é só cuidar logo aparecerão novos gomos da planta.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Azaléia - Planta e cultivo


 

Origem: China e Japão

Porte: Atinge até 2 m. de altura

Floração: inverno e início da primavera

Propagação: estacas de galho

Luminosidade: sol pleno/meia-sombra

Regas: Regulares, sempre que o solo estiver seco




A azaléia, um arbusto da família das Ericáceas, tornou-se muito popular e hoje pode ser encontrada formando cercas-vivas, compondo maciços em jardins, alegrando corredores e entradas mesmo plantada em um vaso. Um dos segredos do seu sucesso é que a floração ocorre justamente nos meses de inverno e traz um pouco de colorido num período em que a maioria das plantas encontra-se em repouso. Outro segredo é que a azaléia é uma planta relativamente rústica e resistente: suporta com bravura certas condições bem adversas e, por isso, é muito usada em jardins e praças públicas, dando um toque de “vida” até mesmo nos canteiros das grandes avenidas de cidades como São Paulo, tão castigada do ponto de vista ecológico-paisagístico.
A variedade mais popular no Brasil é a Rhododendron indicum, que originalmente produz flores roxas, rosas e brancas, mas graças à intervenção humana, pode ser encontrada em inúmeras matizes chegando até ao vermelho brilhante.

Solo: Por ser um arbusto rústico, a azaléia adapta-se bem a qualquer tipo de solo, porém, para produza uma florada exuberante, o ideal é cultivá-la usando a seguinte mistura de solo:
· 2 partes de terra comum de jardim
· 1 parte de areia
· 1 parte de composto orgânico

Luminosidade e regas: As azaléias não florescem dentro de casa e precisam de luz solar plena para crescerem bem. Para mantê-las em áreas internas, deixe as plantas fora de casa até que as flores se abram, aí então podem ser levadas para dentro, mas é preciso que fiquem em um local bem claro, próximo à janela. O cultivo pode ser feito à meia-sombra desde que a planta receba luz solar direta pelo menos 4 horas por dia. Evite o excesso de água nas regas: o ideal é fornecer água à planta apenas quando o solo apresentar-se seco, sem encharcar.

Adubação: Floradas pouco exuberantes ou brotos que não crescem é sinal que falta nutrientes para a azaléia. Adube uma vez por mês com a seguinte mistura:
· 1 parte de farinha de ossos
· 1 parte de torta de mamona

Se for utilizar fertilizante químico, dê preferência para aqueles ricos em fósforo (o P da fórmula NPK). Ou seja, escolha um NPK onde o P seja maior que o N e o K. Ex: um NPK de fórmula 4-12-4.
Podas: Depois da floração, a poda é uma boa medida para estimular o surgimento de novos brotos e garantir uma próxima florada bem exuberante. Aproveite para fazer uma boa limpeza na planta, retirando as flores murchas e as folhas amarelas. Assim que terminar a floração das azaléias, retire os galhos em excesso e corte as pontas dos outros galhos, até chegar ao formato e tamanho que você quiser. Para aumentar a próxima floração, elimine as pontas de todos os galhos que floresceram este ano.

Controlando problemas

Galhas – folhas e pétalas atacadas tornam-se espessas e deformadas apresentando, às vezes, manchas esbranquiçadas. As extremidades dos ramos também podem manifestar o problema, tornando-se “esgalhadas”. Controle: Elimine as partes afetadas e utilize um fungicida do tipo Calda Bordalesa.
Oídio – A planta apresenta manchas esbranquiçadas na frente e verso das folhas e até no cálice da flor. Com o tempo, as folhas apresentam coloração cinza escuro e começam a cair prematuramente. Controle: Reduza a quantidade de água nas regas, isole as plantas atacadas ou suspeitas e faça pulverizações com fungicida em casos mais severos.
Seca de ponteiros – Apresenta-se na forma de uma podridão marrom escura, que se inicia na ponta do ramo e se espalha para baixo, atingindo a haste principal. Pode provocar até a morte da planta. Controle: Faça a poda dos ponteiros atacados e proteja o corte com uma pasta à base de oxicloreto de cobre.
Clorose – Toda a folhagem pode tornar-se amarela. Controle: Normalmente, o problema surge por deficiência nutricional. Deve-se observar a adubação correta, verificando se há carência dos nutrientes.
Ferrugem – Manchas semelhantes à ferrugem nas folhas acusam a presença de fungos. Controle: Aplique Calda Bordalesa


Fonte: http://viniluzzi.wordpress.com/2008/11/22/algumas-dicas-de-como-cultivar-e-cuidar-de-azaleias/

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Plantas de Outono - cuidados

 
Bom, fiquei um tempo sem postar algo novo, mas hoje decidi escrever sobre o cuidado com as plantas da estação, e como estamos no outono, nada melhor do que falar de plantas que trazem um colorido para uma estação onde as folhas caem e os dias se tornam mais cinzas e frios.

Podemos utilizar plantas como azaléias, begônias, bico de papagaio, camélias, dracena, flor de maio, ipoméia, orquídea, quaresmeira, sálvia, copo-de-leite, e outras.
É bom conhecermos as plantas que temos em casa, saber como cuidá-la melhor. Por isso acho muito importante falarmos um pouco do cultivo de cada uma, conhece-la melhor.

Com o início do outono os cuidados com as plantas começam a ser redobrados para que elas cheguem saudáveis ao inverno. A estação é conhecida como o periodo de preparo para dormencia das plantas, onde o metabolismo delas é reduzido. Nessa época é preciso atenção com a poda, adubação e irrigação para não sobrecarregar a terra com nutrientes e água, prejudicando o desenvolvimento ou até mesmo matando a planta. Saiba como garantir um jardim bonito e bem cuidado.
A poda é um recurso que deve ser mais explorado durante o outono, pois a retirada dos galhos e folhas em excesso facilita a penetração dos raios solares, essenciais para armazenar energia durante o período da dormência. Esta fase de queda das folhas, é um processo que ocorre antes da florescência, a limpeza é fundamental, pois as folhas velhas ou doentes devem ser retirada para que a energia da planta seja levada para as folhas mais jovens, a planta consegue elevar seu potencial de armazenamento, para quando necessario utilizar suas reservas. 

Podas drásticas no inverno não é conveniente, pois afeta o desenvolvimento e armazenamento de energia. Mas limpezas simples é muito bem vinda, pois diminui o risco de doenças e desenvolvimento de fungos que se desenvolvem e proliferam, afetando a saúde das plantas. Basicamente, é preciso um rastelo para retirar folhas, pás e tesoura de poda, as tesouras devem estar esterilizadas para não correr risco de doenças, assim como a tesoura, outros materiais devem ser limpos.

Em breve, irei escrever sobre o cultivo das espécies de outono.

Rita Malaguêz.


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Horta em vasos



Como ter uma horta em casa...


Como é importante termos uma horta em casa, e o melhor é que podemos utilizar aquele material que muitas vezes julgamos como lixo.
O que vale é a criatividade, reciclar materiais, além de alimentar, deixa a casa com cheiro de verde, cheiro de terra!!E embeleza o ambiente!!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Aromas e perfumes das plantas

 
Desde os primórdios da humanidade o aroma e o perfume das plantas fascinaram o ser humano. Além de enfeitarem o ambiente com seu colorido e vitalidade, as flores podem modificar todo o local com seu cheiro. Também folhagens, cascas e madeiras tem aromas que influenciam todos os nossos sentidos principalmente o olfato e o paladar. Podem ser agradáveis ou desagradáveis, fortes, sutis, doces ou agressivos, mas sempre marcantes.

Qual a origem dos perfumes e outros aromas das plantas? Os óleos essenciais são os responsáveis pelo perfume e aromas das plantas. Eles são produzidos por minúsculas glândulas presentes nas pétalas, no caule, na casca e na madeira de diversas plantas e árvores. Também podem ser chamados de óleos voláteis, óleos etéreos ou essências. A designação de óleo se dá graças a algumas características físico-químicas como, por exemplo: a de serem geralmente líquidos de aparência oleosa à temperatura ambiente.

Estes óleos são compostos formados por diferentes substâncias químicas, tais como: álcoois, aldeídos, ésteres, fenóis e hidrocarbonetos – havendo sempre a prevalência de uma, duas ou três delas, que irão caracterizar a fragrância. Sua principal característica, contudo consiste na volatilidade, que o difere assim, dos óleos fixos, que são misturas de substâncias lipídicas obtidas normalmente de sementes. Na tabela abaixo os principais constituintes de alguns aromas florais.

Nome - Natureza Química - Origem
limoneno  monoterpeno  principal constituinte do aroma de flores de cítricos
geraniol  monoterpeno  gerânio e rosa
ß-ionona  sesquiterpeno  violeta
vanilina  aldeído aromático  encontrado em flores de orquídeas e também em baunilha
pentadecano  hidrocarboneto  flores de magnólias
1-octanol  álcool alifático  um dos constituintes do aroma exalado pelo gênero Ophrys

História da Perfumaria

Se, na natureza as plantas liberam os aromas de forma progressiva, quando aquecidas ou trituradas, elas liberam os odores com uma potência muito maior. O ser humano descobriu isso muito cedo, pois uma forma bastante antiga de “capturar” o perfume de determinadas plantas e prolongá-las em ambientes é a da queima do incenso.

As civilizações antigas como os hindus, babilônios e hebreus utilizavam o incenso como oferenda em seus rituais. Acreditavam que os deuses alimentavam-se com a fumaça da queima de ervas, vindo daí o nome perfume, do latim "per fumum", per (através) e fumum (fumaça). A goma-resina, a que se dá o nome de incenso é obtido de uma espécie da família das Burseráceas, a Almecegueira, originária dos desertos da Arábia e da África. A resina escorre da árvore através de uma incisão. Quando seca, essa resina é recolhida e queimada.

A extração de óleos essenciais, através da pressão feita com pedras ou peças de madeira, também é uma prática muito antiga. Os egípcios usavam óleos essenciais no processo de mumificação; gregos e romanos se perfumavam com óleos e também perfumavam os móveis de suas casas.

No século 10 DC, um alquimista árabe descobriu o método da destilação e preparou a 1ª Água-de-Rosas do mundo. Até hoje, para se extrair um óleo essencial puro, recorre-se a um processo de destilação no vapor d'água. Mas uma essência também pode ser dissolvida no álcool ou em outro solvente.

No final do século 13 DC, o cheiro de lavanda tornou-se popular em toda a Europa, mas foi somente na França Renascentista que a perfumaria tornou-se popular.  Com o crescimento da indústria química no século 17 DC, substâncias começaram à ser sintetizadas e os perfumes tornaram-se mais acessíveis.

Em 1714, Jean Marie Farina criou a Eau de Cologne, precursora das águas-de-toilete e em 1920, com a possibilidade de obtenção dos aldeídos sintéticos, foi criado o perfume mais famoso do mundo: Chanel 5.

Hoje em dia, mesmo com as essências sintetizadas em laboratório, muitos perfumes ainda são feitos a partir dos extratos das plantas. As rosas ainda são cultivadas na Bulgária por causa de seu perfume. Cidades como Grasse, no sul da França, apresentam campos enormes de cultivo de flores, especialmente destinadas à perfumaria.

PLANTAS BRASILEIRAS USADAS NA PERFUMARIA


Jaborandi

JABORANDI ( Pilocarpus pennatifolius )
Arbusto da familia das Rutáceas chega a atingir até 1,5 m de altura, originária do Brasil. Suas folhas estão repletas de pequenas bolsas secretoras que quando esfregadas soltam um cheiro semelhante ao da laranja. É também conhecida como Jaborandi-verdadeiro.





Copaiba
COPAIBA ( Copaíba langsdorffii )
Árvore da familia das Caesalpiniaceas, atinge 15 a 20 metros de altura. É encontrada em todos os trópicos, mas com maior incidência no Brasil, onde tem ampla distribuição pela Amazônia. Também pode ser encontrada em outras matas brasileiras, como na Mata Atlântica e no Cerrado.
Todas as variedades produzem a resina chamada óleo de copaíba, obtida por incisão no seu tronco. Por isso, a árvore é conhecida como "pau-de-óleo"ou "bálsamo"


PAU-ROSA ( Aniba Roseodora )
Pau-rosa
Arvore da família das Lauráceas serve de matéria-prima de vários perfumes famosos - como o Chanel nº 5 - o óleo essencial do pau-rosa, é rico em linalol, substância usada como fixador de perfumes sintéticos.A extração do óleo é baseada no corte raso da árvore, cujo tronco é reduzido a cacos que são então destilados.







Cumaru
CUMARU ( Dipterix odorata )
O cumaru é uma árvore nativa da Amazônia, da familia das Fabáceas. Há muito os índios brasileiros já usavam suas sementes como adornos perfumados, em braceletes e colares. Também extraíam seu óleo para perfumar os cabelos. Mais tarde essa essência foi levada à Europa onde passou a ser usada na aromatização do rapé, do tabaco, de charutos e até mesmo de uísques. Hoje em dia, a coletada dos frutos de Cumaru é também uma das atividades que geram renda às comunidades extrativistas da região noroeste da Amazônia. Quando os produtos maduros caem no chão, a população os recolhem e retiram a amêndoa da qual se extrai o óleo essencial (cumarina).



BREU BRANCO ( Protium pallidum )
Breu Branco
O breu branco, é uma árvore nativa da Floresta Amazônica, da família das Burseráceas. Sua resina macia, de odor natural agradável e fresco, produzido tem vários usos na cultura local, o principal é como defumador e incenso em rituais religiosos. É usado, também, como combustor para o fogo e como ingrediente para a calafetação de canoas. A coleta dos frutos é feita na Amazônia, no nordeste do Pará. Ao encontrá-lo no tronco, vê-se o reflexo claro da resina recém exsudada, semelhante a uma pedra bruta incrustada na madeira, que exala seu perfume fresco e envolvente quando tocado. Para retirar o Breu Branco do tronco da árvore, o mateiro passa o facão sob a base da crosta até retirá-lo. Quando não é extraído, o breu branco vai “amadurecendo” e se solidificando até cair no chão para depois surgir novamente no tronco da árvore. 






Fonte: http://www.paisagismobrasil.com.br/index.php?system=news&news_id=1626&action=read

segunda-feira, 26 de março de 2012

Trabalhar com plantas = mente sadia

Humm ... como faz bem trabalhar com plantas...


Uma planta em um escritório, um consultório, uma residência, lugares onde há concentração de stress e o peso do cotidiano são mais comuns, o colorido de uma orquídea ou de uma simples violeta fazem toda a diferença. O mais interessante é que para cada espaço, existe um tipo diferente de vegetação.

As plantas deixam o ambiente mais bonito e agradável, melhoram a qualidade do ar e o humor das pessoas. Além de aumentarem a umidade do ar, mantendo a garganta e a pele bem hidratas, as plantas absorvem gases nocivos à saúde, como alguns componentes do tabaco.

Alguns estudos comprovam que trabalhar com plantas no espaço do trabalho reduz o absentismo laboral e aumenta a produtividade em até 30%.

Uma outra função que poucos conhecem é que elas aguentam e seguram grandes irradiações eletromagnéticas, funcionando como verdadeiros escudos contra as redes de alta tensão e poluição eletrodoméstica.
Dica de como colocar uma planta num vaso

As plantas são as grandes responsáveis pela eliminação de poluentes e gases tóxicos. Existe um livro muito interessante, publicado pela NASA, chamado How To Grow Fresh Air (Como Produzir Ar Fresco), que explica detalhadamente a função de várias plantas e quais são os diferentes tipos de toxinas que elas absorvem.





Como o ambiente de trabalho recebe, normalmente, pouca ou nenhuma luminosidade, é preciso cultivar as plantas segundo o critério de sua exposição ao sol. Para escritórios que não recebem nenhuma luz solar, indica-se as espécies:
Jibóia






Jibóia: Pode ser usado tanto como plantas pendente em vasos suspensos ou apoiada em suportes para subir, como troncos de árvores ou suportes de fibra de coco, ou ser plantada diretamente no solo como forração.









Palmeira-ráfis








Palmeira-Ráfis: A palmeira ráfis cresce melhor em ambientes com baixa a média luminosidade. Procure manter a terra sempre úmida, reduzindo um pouco as regas nos meses mais frios











Singônio



Singônio: Deve ser cultivada em substrato rico em matéria orgânica. Aprecia a umidade e regas regulares. Não é tolerante ao frio. Multiplica-se por estacas durante o ano todo.









Café-de-salão


Café-de-Salão: fica lindo em vasos, pode ser usado em vasos de interior, em varandas, gosta de solo rico em matéria orgânica e não suporta o sol forte direto nas folhas. Nativas de florestas densas, elas apreciam o calor e a umidade.






Já para os que recebem um pouco de luz, podemos indicar as espécies citadas abaixo.







Violeta Africana: A violeta aprecia locais sem ventos, bem iluminados. Se ficar em local com sol da manhã pelo menos umas 3 horas, ela florescerá abundantemente e por longo tempo. Para evitar que as folhas fiquem todas do lado iluminado, uma vez por semana dê um quarto de volta no vaso para que receba luz em toda a planta. Coloque seus dedos no substrato, se estiver frio estará úmido. Se estiver seco, coloque água.







Antúrio
Antúrio: O mais importante é encontrar um local bem iluminado, mas protegido do sol a pino que pode queimar as folhas da planta (incluindo as inflorescências que também são folhas). Necessita de umidade constante, é bom regar diariamente, aumentando a dose durante a época de seca, para que o solo nunca fique completamente seco. Adicione um pouco mais de composto orgânico semestralmente para que a planta sempre tenha abundancia de nutrientes e floresça bem. Evite deixá-la em locais com ar condicionado.








Lírio da Paz: Durante seu período de crescimento são necessárias regas abundantes, mas depois regar frequente e manter o ambiente úmido favorecem a beleza de suas folhas. Aprecia luminosidade mas não sol direto o que pode ocasionar queima das folhas. Seu cultivo em interiores com luminosidade indireta ou luz solar coada por cortinas finas é suficiente. O lírio-da-paz pode ser cultivado sob árvores e em canteiros onde não haja sol direto.









Begônia: Local ensolarado, suporta bem a meia-sombra, mas produzirá menos flores. Substrato de cultivo rico em húmus e matéria orgânica em canteiros ou vasos bem preparados, com um pouco de areia, pois solos encharcados tendem a permitir o desenvolvimento de fungos que acabam por apodrecer a muda.









 
Atualmente, existem diversos produtos de jardinagem destinados a essas plantas, deixando-as vistosas e saudáveis, exaltando suas cores e prolongando sua vida.
O importante é salientar que, além de aliviar o stress, deixa o local mais bonito e agradável de estar.

Então vamos plantar!!!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Campos de futebol...

Todo futuro Engenheiro Agrônomo, antes de se formar, deve passar pelo estágio final de curso que dirá se ele está apto para a profissão ou não.
O curso de Agronomia, é um curso muito amplo, há vários caminhos que podemos seguir, é o tipo de profissão que é para todos os gostos, podemos trabalhar em uma indústria de alimentos, como também podemos trabalhar no campo, cuidando tanto das plantações como da nutrição dos animais que estarão neste local, ou ainda podemos trabalhar com paisagismo...e por ai vai.
Quando chegamos no fim da caminhada, na reta final do curso, surge a oportunidade de colocar em prática o que aprendemos no decorrer do curso. A dúvida que surge na maioria das vezes, é qual o caminho a seguir?Alguns durante a faculdade trabalharam em laboratórios, já estão com o caminho traçado...mas e aqueles que não fizeram nada disso? Bom, comigo não foi diferente, mas com um detalhe, eu já sabia que área desejaria trabalhar, porém não sabia se teria algum estágio no campo que desejava. Mas surgiu a oportunidade de trabalhar com uma Engenheira Agrônoma na área de paisagismo...nossa que maravilha!!Até então não tinha idéia que tipo de paisagismo iria trabalhar...foi aí que pude desenvolver um trabalho que até então era desconhecido para mim: Campos de futebol!!
Nunca imaginei que um Engenheiro Agrônomo pudesse trabalhar em um campo de futebol, em sua estrutura. A partir deste dia, comecei a ler sobre o assunto, e notei que há muitos agrônomos que trabalham com esta área há muito tempo e ainda é uma área que possui poucos profissionais.
Ao ver os jogos de futebol, tanto pela TV ou no próprio estádio, não imaginamos o que acontece nos bastidores para que  aquela grama seja tão verdinha, fofinha, na qual parece um verdadeiro tapete. Todo o processo deve se realizado por agrônomos, pois somente este profissional tem todos os requisitos necessários para que tenha um campo de qualidade, como conhecimento de irrigação e drenagem, solo, adubos e etc.
Pesquisando na internet, li dissertações sobre o assunto, e notei o por que  que na maioria das vezes os campos de futebol possuem problemas em sua estrutura, como a má drenagem do campo. Isso dificulta o jogo, deixa o campo pesado, os jogadores ficam cansados mais rápidos, alguns campos nem tem como jogar devido a água que está empossada ali.
Durante o estágio, pude presenciar como deve ser feito um campo de futebol, o mais importante é o nivelamento do solo, pois irá dar condições de jogo e não terá problemas com fraturas dos jogadores. Veremos quais os requisitos básicos para um campo de futebol feito com qualidade.

Drenagem
Na questão da drenagem, outros aspectos que devem ser levados em conta, são as distancias dos drenos que varia de acordo com o índice pluviométrico da região, condições topográficas, necessidade e freqüência de uso do campo e ainda o tipo de solo base existente na área. Os drenos foram colocados no formato de uma espinha de peixe preenchidos com uma camada de brita e canos corrugados envoltos por uma manta geotextil. A água que penetra no solo é filtrada pela manta geotextil e pela brita, evitando uma obstrução. A manta geotextil é um material utilizado na construção civil para drenagens e outras aplicações. Além de evitar a mistura de materiais com diferentes granulométricas, possui alta resistência e permite rápida percolação de água, por ser de textura porosa e permeável.

Nivelamento
Para um campo de futebol com qualidade, devemos primeiramente fazer a drenagem, escolher o tipo de bomba que irá ajudar na drenagem do campo. Como estagiava em um campo que seria para adolescentes, o principal cuidado é para que nenhum deles tivessem riscos de fraturas, por isso o nivelamento é tão importante. Após isso, é feito a compactação do solo para evitar futuras sedimentações, principalmente quando a área sofrer aterro.
Existem dois tipos de métodos de caimento, em duas ou quatro águas. Para o caimento em duas águas, a declividade deve ser de 0,5% para cada lado do campo, partindo do eixo central do campo longitudinalmente. No caimento de quatro águas, o ponto mais alto é o centro e a inclinação para a lateral é de 0,3% e para o fundo é de 0,5% de inclinação. A definição do caimento vai depender da situação de cada área.


Irrigação
A irrigação auxilia no desenvolvimento da grama, porém deve ser feita de forma equilibrada. Em excesso, poderá prejudicar o enraizamento para áreas mais profundas do solo e possivelmente poderá formar pequenas erosões em solos com inclinação, havendo necessidade de correções, e alem disso causar perdas de nutrientes por lixiviação ou por escorrimento. 
 Um dos sistemas de irrigação que é grandemente utilizado em gramados esportivos são os sistemas de irrigação programada, que tem como vantagem a racionalização do uso de água, menor perda por deriva, menor temperatura do ar e do solo, diminui a evaporação da água, menor interferência no consumo de água e reabastecimento do reservatório mais rápido, facilidade em programar uma rega curta durante a madrugada para combater as geadas, melhor distribuição de água e economia na mão-de-obra.

Escolha do gramado
Bermudas
A função do gramado, no geral é paisagística ou esportiva, tendo como fins a proteção do solo contra a degradação através de fatores como raios solares, chuvas intensas e plantas invasoras. Além disso, a grama traz benefícios ao ambiente, tais como:
·         Conforto e segurança para o divertimento e práticas esportivas;
·      Libera oxigênio e refrigera o ar; em dias quentes o gramado tem temperaturas inferiores aos asfaltos e solos descobertos.
·         Controla a poluição e reduz a erosão do solo;
·         Embelezamento da paisagem.


Esmeralda

Existem atualmente as seguintes espécies de gramas ornamentais em produção no Brasil: Esmeralda (Zoysia japonica); Santo Agostinho (Stenotaphrum secundatum); Bermudas Tf 419 (Cynodom dactylum); Zoyzia ( Zoysia matrella) e São Carlos(Axonopus compressus).




Plantio da grama
Antes do plantio da grama, é necessário combater das plantas daninhas, para que não tenha problemas futuros com estas indesejáveis concorrentes. 

O gramado pode ser implantado através dos seguintes métodos: tapetes ou rolos, plugs, e sementes.
O método por tapetes ou rolos possui uma espessura e medida padronizada, o plantio pode ser manual ou semimecanizado. Impede a erosão durante chuvas ou irrigações. Um dos métodos mais utilizados em gramados esportivos.
O método de plugs são gramas em forma de pequenas mudas dispostas em bandejas, na qual se proliferam vegetativamente. Há problemas com erosão e plantas daninhas enquanto o solo fica descoberto.













O método de plantio por sementes é uma técnica muito recente no Brasil, se bem conduzida, resulta em gramados perfeitos e de alta qualidade, com custo inferior se comparado com os demais métodos.





Tratos culturais
Os tratos culturais devem ser feitos após o plantio da grama, dentre os quais são os seguintes: rejuntamento dos tapetes, aplicação de fertilizantes, aplicação de herbicidas para controle de plantas daninhas, cortes, irrigação e topdressing. O topdressing é um sistema que consiste em fazer a cobertura do gramado com areia para nivelar pequenas irregularidades que podem ocorrer após o plantio, além disso, tem como objetivo oferecer uma superfície mais firme para a prática esportiva.
Partindo da análise do solo dos campos, fizemos a recomendação da adubação.
A adubação é realizada para garantir o adequado desenvolvimento do gramado após sua implantação, auxiliando na formação de um profundo sistema radicular e uma parte aérea forte capaz de suportar o uso intenso. É importante salientar que a reposição dos elementos nitrogênio, potássio e fósforo, auxiliam na manutenção pós-plantio, alem de fornecer uma maior massa foliar, enraizamento do gramado e deixar o campo tolerante a secas, doenças e outros fatores que poderão prejudicar a saúde da grama. A relação da CTC de cálcio de 60 a 80%, de magnésio de 10 a 20%, de potássio de 3 a 5%, de hidrogênio de 5%, para que não ocorra um desbalanço nutricional, os valores devem estar nesta faixa, evitando o surgimento de doenças fúngicas por excesso ou falta de algum destes nutrientes.
A altura do corte depende do tipo de esporte, o ideal para campos de futebol é de 2 a 5 cm de altura. Assim como a freqüência dependera do tipo de grama utilizada, tipo de esporte, época do ano, etc. O recomendado para campos de futebol esta entre 1 a 4 vezes por semana, isso dependendo do tipo de grama e estação. 

Vimos que para realizar um projeto de um campo de futebol, não é muito fácil. Por isso, a presença de um agrônomo, com seus conhecimentos, irá satisfazer as necessidades que um projeto deste tipo pede. Cada aspecto aqui descrito, foi analisado e acompanhado por agrônomos que desenvolvem trabalhos relacionados a esta área.

 

Espero que tenham gostado, por que eu particularmente acho uma área incrivel e pronta para ser explorada. 
 





terça-feira, 13 de março de 2012

Como melhorar o ambiente...

Hoje esta dando uma navegada na net e vi fotos com ambientes realmentes fantásticos, lugares maravilhosos. Fiz uma seleção dos que achei mais lindos e diferentes, e que podemos fazer em pequenos lugares em nosso jardim, é somente algumas idéias do que pode ser feito...mas amei!!!

Na primeira imagem, perto da porta há uma planta chamada de Palmeira-ráfis, cujo nome cientifico é Rhapis excelsa. É uma planta muito utilizada no mundo todo, principalmente plantada em vasos, para a decoração de interiores, mas no Brasil é amplamente usada em jardins. Fica com 2 a 4 m de altura, com vários troncos finos, revestidos com fibras espessas, com aspecto muito interessante. As inflorescências são muito ramificadas, com flores amareladas, que não possuem grande destaque.
Prefere temperaturas medianas, mas suporta baixas temperaturas por algum tempo. Porém, não tolera geadas. A planta exige alta umidade do ar (acima de 60%).Se desenvolve melhor em ambientes de baixa a média luminosidade. É bom manter a terra úmida e no inverno diminuir as regas.
A mistura das flores e suas cores deram vida ao ambiente, esta flores são chamadas de Maria sem-vergonha (Impatiens walleriana), na qual florece todo o ano, florece mais quando colocadas a meia-sombra. E por ultimo o fórmio (Phormium tenax), uma planta rústica, vistosa e versátil. Há muitas variedades de fórmio, com folhas verdes ou avermelhadas e com margens e listras longitudinais de cores diferentes, como amarelo, o branco, o laranja, o róseo e o roxo. As inflorescências surgem na primavera, são altas, com numerosas flores vermelhas e dependendo da variedade tem maior ou menor importância ornamental. As flores atraem beija-flores. Pode ser cultivado a pleno sol ou a meia-sombra, desde que o solo seja emriquecido com materia organica e regas regulares. Também pode ser cultivado em vasos isolados.

Na segunda imagem, vimos as Bromélias (Neoregelia carolinae - verde e Neoregelia johannis - vermelha ), as bromélias de folhas vermelhas costumam ser mais resistentes ao sol, e Buxinho (Buxus sempervirens), é uma planta que possui grande rusticidade e durabilidade, resiste as podas semestrais, estas plantas compõe uma parte do jardim. O que dá um efeito maior são as pedras nas cores branca e creme e a grama Esmeralda que é utilizada para jardins. Podemos ver que há pedras maiores nos cantos e o desenho da grama e das pedras tão um toque suave e dá uma forma diferenciada ao jardim.

Na terceira imagem, o verde dá um toque muito legal, por que podemos notar facilmente os tons de verde, as plantas são diferenciadas, tanto na forma como na textura...e a grama na parede ao fundo deixa as cadeiras mais vistosas. Nesta imagem, há fórmios, a grama Esmeralda, Agave e Cicas.


Na quarta imagem, eu em particular achei o máximo, o vermelho deu um toque maravilhoso, misturado com o verde e o branco das pedras. O fórmio, as bromélias, o ráfis, o amaranthus...são um exemplo do que podemos utilizar em lugares pequenos, fazer de um ambiente sem graça algo muito bom e especial!!





Nas imagens seguintes algumas idéias para transformar ambientes.






Materiais podem ser usados para dar um efeito maior no jardim, como um vaso de barro, pedras, formas e cores estão á diposição para dar efeitos no jardim, deixando um lugar que antes não tinha vida com outro aspecto, onde queremos estar e relaxar depois de um dia no trabalho ou ainda levar as crianças para brincar.