Porte: Atinge até 2 m. de altura
Floração: inverno e início da primavera
Propagação: estacas de galho
Luminosidade: sol pleno/meia-sombra
Regas: Regulares, sempre que o solo estiver seco
A azaléia, um arbusto da família das Ericáceas, tornou-se muito
popular e hoje pode ser encontrada formando cercas-vivas, compondo
maciços em jardins, alegrando corredores e entradas mesmo plantada em um
vaso. Um dos segredos do seu sucesso é que a floração ocorre justamente
nos meses de inverno e traz um pouco de colorido num período em que a
maioria das plantas encontra-se em repouso. Outro segredo é que a
azaléia é uma planta relativamente rústica e resistente: suporta com
bravura certas condições bem adversas e, por isso, é muito usada em
jardins e praças públicas, dando um toque de “vida” até mesmo nos
canteiros das grandes avenidas de cidades como São Paulo, tão castigada
do ponto de vista ecológico-paisagístico.
A variedade mais popular no Brasil é a Rhododendron indicum, que originalmente produz flores roxas, rosas e brancas, mas graças à intervenção humana, pode ser encontrada em inúmeras matizes chegando até ao vermelho brilhante.
A variedade mais popular no Brasil é a Rhododendron indicum, que originalmente produz flores roxas, rosas e brancas, mas graças à intervenção humana, pode ser encontrada em inúmeras matizes chegando até ao vermelho brilhante.
Solo: Por ser um arbusto rústico, a azaléia adapta-se bem a qualquer
tipo de solo, porém, para produza uma florada exuberante, o ideal é
cultivá-la usando a seguinte mistura de solo:
· 2 partes de terra comum de jardim
· 1 parte de areia
· 1 parte de composto orgânico
· 2 partes de terra comum de jardim
· 1 parte de areia
· 1 parte de composto orgânico
Luminosidade e regas: As azaléias não florescem dentro de casa e
precisam de luz solar plena para crescerem bem. Para mantê-las em áreas
internas, deixe as plantas fora de casa até que as flores se abram, aí
então podem ser levadas para dentro, mas é preciso que fiquem em um
local bem claro, próximo à janela. O cultivo pode ser feito à
meia-sombra desde que a planta receba luz solar direta pelo menos 4
horas por dia. Evite o excesso de água nas regas: o ideal é fornecer
água à planta apenas quando o solo apresentar-se seco, sem encharcar.
Adubação: Floradas pouco exuberantes ou brotos que não crescem é
sinal que falta nutrientes para a azaléia. Adube uma vez por mês com a
seguinte mistura:
· 1 parte de farinha de ossos
· 1 parte de torta de mamona
Se for utilizar fertilizante químico, dê preferência para aqueles ricos em fósforo (o P da fórmula NPK). Ou seja, escolha um NPK onde o P seja maior que o N e o K. Ex: um NPK de fórmula 4-12-4.
· 1 parte de farinha de ossos
· 1 parte de torta de mamona
Se for utilizar fertilizante químico, dê preferência para aqueles ricos em fósforo (o P da fórmula NPK). Ou seja, escolha um NPK onde o P seja maior que o N e o K. Ex: um NPK de fórmula 4-12-4.
Podas: Depois da floração, a poda é uma boa medida para estimular o
surgimento de novos brotos e garantir uma próxima florada bem
exuberante. Aproveite para fazer uma boa limpeza na planta, retirando as
flores murchas e as folhas amarelas. Assim que terminar a floração das
azaléias, retire os galhos em excesso e corte as pontas dos outros
galhos, até chegar ao formato e tamanho que você quiser. Para aumentar a
próxima floração, elimine as pontas de todos os galhos que floresceram
este ano.
Controlando problemas
Galhas – folhas e pétalas atacadas tornam-se espessas e deformadas
apresentando, às vezes, manchas esbranquiçadas. As extremidades dos
ramos também podem manifestar o problema, tornando-se “esgalhadas”.
Controle: Elimine as partes afetadas e utilize um fungicida do tipo
Calda Bordalesa.
Oídio – A planta apresenta manchas esbranquiçadas na frente e verso
das folhas e até no cálice da flor. Com o tempo, as folhas apresentam
coloração cinza escuro e começam a cair prematuramente. Controle: Reduza
a quantidade de água nas regas, isole as plantas atacadas ou suspeitas e
faça pulverizações com fungicida em casos mais severos.
Seca de ponteiros – Apresenta-se na forma de uma podridão marrom
escura, que se inicia na ponta do ramo e se espalha para baixo,
atingindo a haste principal. Pode provocar até a morte da planta.
Controle: Faça a poda dos ponteiros atacados e proteja o corte com uma
pasta à base de oxicloreto de cobre.
Clorose – Toda a folhagem pode tornar-se amarela. Controle:
Normalmente, o problema surge por deficiência nutricional. Deve-se
observar a adubação correta, verificando se há carência dos nutrientes.
Ferrugem – Manchas semelhantes à ferrugem nas folhas acusam a presença de fungos. Controle: Aplique Calda Bordalesa